(Foto: Thinkstock)
Entre os distúrbios
hormonais femininos, a baixa taxa de produção de estrogênio é um dos mais
preocupantes. Além do papel protetor contra fatores de risco, como problemas
cardiovasculares, ele exerce funções importantes para o funcionamento do
fígado, para o metabolismo da gordura e para os músculos. Níveis baixos de
estrogênio provocam, por exemplo, o acúmulo de gordura visceral, um quadro
perigoso para a saúde.
A medicina já estuda esse problema há anos e o combate com reposição
hormonal, embora esse tipo de terapia possa apresentar efeitos colaterais
ruins, como aumento do risco para câncer de mama e para acidente vascular
cerebral, por exemplo. A boa notícia é que uma revisão recente1de diversos estudos mostra que a atividade física
pode ajudar a proteger as mulheres contra os efeitos negativos da baixa taxa de
estrogênio.
Os dados são
animadores. Basta aumentar um pouco o nível de atividade física em baixa
intensidade para diminuir as consequências danosas da baixa hormonal. Mesmo na
menopausa é possível conseguir esse resultado.
E o que seria
indicado como atividade física?
Como sugestão de
atividades, recomendo caminhadas e/ou pedalar em velocidade baixa a moderada,
em terreno plano. São exemplos com intensidade leve e que podem ser realizadas
por um grande número de pessoas.
É importante
alertar, porém, que embora as pesquisas não mostram os exercícios como
alternativa para a reposição de estrogênio. O quadro de baixa taxa hormonal é
sério e requer acompanhamento médico. Consultar um especialista para avaliar a
sua saúde hormonal.
Fonte: Metabolic
Dysfunction Under Reduced Estrogen Levels: Looking to Exercise for Prevention. Espen E. Spangenburg, Lindsay M. Wohlers, e Ana P. Valencia. Exerc.
Sport Sci. Rev., Vol. 40, No. 4, pp. 195Y203, 2012.
Por Renato Dutra
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