segunda-feira, 30 de julho de 2012

Dez repetições ou repetições máximas?


(Foto: Thinkstock)
O texto “Ganho de massa muscular: mais ou menos repetições?” gerou muito interesse e discussão. Alguns professores se pronunciaram e agradeço pela participação dos colegas da área, enriquecendo o debate. Diante de tanta discussão, achei importante falar um pouco mais sobre a questão das repetições.
Muitos praticantes acabam “pegando leve” quanto ao peso ideal para realizar o número de repetições proposto na ficha de treinamento prescrita pelos professores. Tenho conversado muito com diversos alunos e eles confessam que realizam 10, 12 ou 15 repetições, conforme a programação. No entanto, quando pergunto: “Mas foram dez repetições máximas, ou seja, realmente no limite?” e aí a grande maioria responde não: “Eu poderia ter feito mais repetições”.
Certa vez propus um teste para um amigo: adotar o peso ao qual já estava habituado, só que dessa vez realizaria o maior número de repetições possível. Para meu espanto, esse atleta foi capaz de fazer 28 repetições, muito além das dez que estavam prescritas em seu programa de treinamento. Por isso ele se queixava de que não vinha obtendo os resultados esperados, apesar da assiduidade às sessões de treino.
Essa história ilustra a importância de um conceito: repetições máximas. Se você seleciona uma carga que possibilite ir além das dez repetições prescritas, então continue fazendo o exercício até entrar em fadiga plena. Quando o objetivo é ganhar massa muscular, é preciso submeter o músculo a um esforço grande, intenso.
Em resumo, siga o número de repetições preconizadas, desde que a carga esteja adequada para isso. Caso contrário, faça mais repetições. Repetições máximas: este é o conceito, em se tratando de resultados estéticos.
Por Renato Dutra

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